Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) um Projeto de Lei (PL 4302/98) que poderá levar a um comprometimento dos direitos trabalhistas, com perda de massa salarial e de segurança para o trabalhador. Apresentado durante o governo Fernando Henrique, em 1998, o PL 4302 foi ressuscitado por ser menos rigoroso com as empresas e um atalho às mudanças, uma vez que já havia sido aprovado pelos senadores em 2002.
Finalmente o governo federal começa a dar sinais de que a sua proposta de reforma da Previdência não agrada a população e não passará no Congresso Nacional. O povo já saiu às ruas em sinal de protesto contra essa aberração e ameaçou com o voto aqueles que votarem a favor da reforma.
Se não bastasse a crise econômica devastadora que vivemos com mais de 13 milhões de pessoas desempregadas, o Brasil enfrenta também uma crise muito séria de saneamento básico. Metade da população brasileira não tem esgoto coletado e 35 milhões sequer sabe o que é ter água tratada nas torneiras de suas casas. Do ponto de vista da saúde e do direito do ser humano aos serviços essenciais e básicos, é cruel.
Vira e mexe volta à cena a velha discussão sobre a regulamentação da terceirização no mercado de trabalho. Sobre o pretexto de melhorar o ambiente de negócios no país, o empresariado tem feito um forte lobby para que a terceirização seja aprovada a qualquer custo. Sendo assim, resgataram um projeto antigo de 1998 do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e têm concentrado esforços para apressar a sua votação, prevista para essa terça-feira (21) no plenário da Câmara. Os projetos que contam com a simpatia do empresariado, são veementemente rechaçados pelos sindicatos.
Num país que falta tudo, não seria nenhum exagero dizer que estamos à beira de um colapso total. O governo federal enfrenta uma crise econômica e política sem precedentes. A corrupção se instalou no meio político e empresarial, estendendo e criando ramificações no país e mundo afora. A Lava Jato descobriu esquemas sofisticados de corrupção que envolve deputados e senadores da república. Escândalos recentes - como o da Carne Fraca - mostram como o cidadão comum é enganado todos os dias com a adulteração de produtos, mercadorias e serviços. E, no caso da Eletropaulo, a enrolação começou lá atrás bem na época das privatizações, quando a empresa foi vendida por um valor bem abaixo do que valia e de quebra demitiu milhares de trabalhadores, provocando um caos no fornecimento de energia em São Paulo.
É preciso que o senhor ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pense muito bem na hora da fazer as contas e cobrar aumento de impostos, tendo em vista que os brasileiros já pagaram até o momento 500 bilhões de reais, marca essa exibida pelo impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta segunda-feira (20). Esse valor foi atingido nove dias antes em relação ao ano passado, que só registrou a cifra em 29/03/2016.