Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Finalmente o Congresso Nacional começa a dar sinais de bom senso com referência à proposta da reforma da Previdência. O próprio relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), já admite que a reforma do jeito que está não vai passar e que alterações terão que ser feitas. Embora o governo e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, continuem dizendo que é preciso manter a proposta tal qual ela foi concebida, parlamentares da Câmara e do Senado, rechaçam qualquer tentativa de aprovar o texto do jeito que está.
Não demora muito e sempre o assunto vem à tona novamente. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua equipe econômica já estão preparando mais uma mordida no bolso do contribuinte. Ainda não se sabe exatamente que tipos de impostos vêm por aí. Mas, com certeza deverá pesar e muito na vida dos pobres mortais que sustentam a nação e não agüentam mais ter que pagar uma conta que nunca para de crescer.
Parece que um pressentimento de perda no que se refere à reforma da Previdência tem tomado conta da equipe econômica e lideres políticos do governo federal. Eles resolveram sair no corpo a corpo e ameaçar o povo dizendo que se as reformas não forem feitas da maneira como foi mandada ao Congresso nacional, a saída será aumentar a carga tributária para o cidadão. Já se fala em um aumento de impostos de 10% para cobrir apenas o déficit previdenciário. Tudo isso em nome do chamado ajuste fiscal, com déficit de 139 bilhões de reais para 2017.
PIB ou Pibinho, cada um chama do jeito que lhe convém. Mas, para boa parte dos economistas brasileiros, PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período. E foi esse mesmo PIB que fechou o ano de 2016 com retração de 3,6%, na pior recessão vivida pelo Brasil em sua história.
Não vai ser fácil para o governo aprovar a reforma da Previdência sem abrir mão de mudanças no texto original considerado por muitos como exagerado. Parlamentares de vários partidos não aceitam as propostas contidas no texto por considerá-las muito duras. O líder do PMDB no senado, Renan Calheiros (AL), entende que é preciso fazer a reforma de forma gradual, mas já avisou que o Congresso fará a sua parte, ou seja, fará mudanças.
Enquanto o Brasil inteiro se debruça no noticiário para ver o governo tentar empurrar goela abaixo uma reforma da Previdência Social que irá mexer com a vida de milhões de pessoas e retirar direitos dos trabalhadores, um estudo elaborado pelo Congresso em Foco mostrou que nossos excelentíssimos deputados custa ao contribuinte à bagatela de 1 bilhão de reais ao ano.