A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou uma variação de 0,96% no mês de dezembro do ano passado. No acumulado do ano, o IPCA teve alta de 10,67%, contra 6,41% em 2014. A taxa acumulada no ano foi a maior registrada desde 2002 (12,53%).
A taxa de juros média para o consumidor terminou o mês de dezembro em 7,56%, o que corresponde à taxa anual acumulada de 139,78%, a maior desde janeiro de 2009. Os dados são de pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), que realiza o acompanhamento mensalmente.
O Markit informou que o PMI de serviços brasileiro caiu a 43,5 em dezembro, ante 45,5 em novembro, permanecendo abaixo da marca de 50 que separa crescimento de retração da atividade.
A inflação da baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), atingiu 0,97% em dezembro, acumulando, no ano de 2015, uma alta de 11,52%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, puxado pelas altas de preços de alimentos, habitação e transportes, representa quase o dobro do registrado em 2014. Naquele ano, o indicador acumulou avanço de 6,29%.
Os brasileiros começam 2016 mais preocupados com a estabilidade profissional. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice do Medo do Desemprego aumentou 36,8% em dezembro do ano passado em relação ao mesmo mês em 2014. O índice atingiu 102,3 pontos, ficando acima da média histórica de 88,4 pontos.
Em dezembro do ano passado, metade das famílias tinha algum tipo de dívida e 17% tinham contas atrasadas a pagar. No mesmo período do ano anterior, esses percentuais eram de 43,1% e 10,9%, respectivamente.