Existe força de trabalho suficiente sobrando no Brasil, revela um indicador do IBGE que aponta falta de trabalho para 13,6% das pessoas em idade produtiva, o que corresponde a 22,7 milhões de pessoas. O dado soma o contingente de pessoas desocupadas (11,6 milhões), O de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (4,8 milhões) e a força de trabalho potencial (6,2 milhões), o que representa 13,6% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade).

"Temos uma força de trabalho parada e com um potencial muito grande de produção, porém nossa economia entrou em colapso total levando ao caos todos os setores produtivos do país. É uma pena ver indústrias fechando suas portas, ou até mesmo mudando para outro país atraídas por incentivos fiscais. É de entristecer ver o comércio e serviços minguarem por falta de clientes. Essa é uma radiografia negra de uma crise esperada e anunciada tempos atrás", ressalta Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Um novo indicador divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira aponta que falta trabalho para 13,6% as pessoas em idade produtiva no Brasil, o correspondente a 22,7 milhões de pessoas. Essa é a chamada taxa composta da subutilização da força de trabalho, que agrega a taxa de desemprego, a taxa de desemprego por insuficiência de horas trabalhadas e a da força de trabalho potencial.

O dado soma o contingentes de pessoas desocupadas (11,6 milhões), O de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (4,8 milhões) e a força de trabalho potencial (6,2 milhões), o que representa 13,6% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade). Os dados são referentes ao segundo trimestre de 2016.

Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas são as que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam e estavam disponíveis para trabalhar mais. A força de trabalho potencial é formada pelo grupo de pessoas que não estavam trabalhando nem procurando emprego, mas que estavam disponíveis para trabalhar ou que estavam procurando mas não estavam disponíveis quando o IBGE realizou a pesquisa.

— Os novos indicadores medem a necessidade não satisfeita de trabalho da população. São pessoas que estão no mercado, ocupadas, mas, por insuficiência de trabalho, podem trabalhar mais horas e querem trabalhar mais horas. São todas essas razões. Existe um conjunto de empregos de meio expediente, como call center, onde se trabalha apenas seis horas, mas querem ir além das seis horas num mesmo emprego ou em outro emprego — explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Os dados são referentes ao segundo trimestre do ano, quando a taxa de desocupação estava em 11,3%. É um complemento aos indicadores da Pnad já divulgados pelo IBGE, seguindo as orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

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