O Metrô confirmou para julho o início do PDV (Programa de Demissão Voluntária). Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o objetivo da medida é enxugar a folha salarial da empresa do governo do estado e, consequentemente, custos.
Com crise e o aumento do desemprego, o metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia, entre janeiro e maio, voltando ao patamar de 2013. Dados da Companhia Metropolitano de São Paulo (Metrô) mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Prata (monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre janeiro e maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016.
Há apenas dois anos, o mercado de trabalho no Brasil exibia números de fazer inveja. Nossa taxa de desemprego baixara para 6,2% — hoje o Canadá tem 7,1% de desempregados; e a zona do euro, 10,2%. Desde janeiro de 2015, porém, o desemprego por aqui iniciou uma escalada ininterrupta — e que ainda não mostra quando vai parar.
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A indústria de São Paulo fechou 7.500 vagas de emprego no mês de maio, o que representa um recuo de 0,33% em relação ao mês de abril, de acordo com o boletim divulgado pela Fiesp, nesta sexta-feira (17). No acumulado do ano até maio, foram registradas 41 mil demissões.