Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
De tempos em tempos a maldade reaparece! Lá estava ela quietinha no seu cantinho após várias tentativas malfadadas de ressuscitá-la. Mas, eis que aparece um certo deputado cheio de 'boas intenções' e resolve de repente mostrar serviço e ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com o intuito de cobrir o rombo da Previdência, como se já não bastasse à carga tributária em cima da população.
Se não bastasse a crise econômica devastadora que vivemos, o Brasil enfrenta também uma crise muito séria de saneamento básico. Metade da população brasileira não tem esgoto coletado e 35 milhões sequer sabe o que é ter água tratada nas torneiras de suas casas. Do ponto de vista da saúde e do direito do ser humano aos serviços essenciais e básicos, é cruel.
A crise no mercado de trabalho tem provocado em muita gente a falta de esperança no futuro. Diante do desespero e a concorrência com mais de 12 milhões de desempregados, o empreendedorismo por necessidade tem levado muitos brasileiros a abrir pequenos negócios sem nenhum planejamento. Entre 2014 e 2015, o índice de empresas abertas por necessidade no país cresceu de 29% para 43,5%.
Como já dizia o velho dito popular: A pressa é inimiga da perfeição! E foi exatamente isso que acabou acontecendo com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência, quando diante da pressa do governo em tentar aprovar a reforma da Previdência ainda no primeiro semestre deste ano, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de dez dias para o governo explicar se houve estudo prévio sobre as mudanças nas regras da aposentadoria e porque não houve discussão e aprovação das novas regras pelo Conselho Nacional de Previdência Social, com participação dos trabalhadores.
Não era para menos! As relações políticas com a corrupção têm produzido efeitos negativos na economia do país. Pelo menos é o que diz o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC). Essa relação íntima entre política e corrupção acaba causando efeitos na hora do cidadão gastar seu rico dinheirinho, pois as pessoas estão receosas com relação ao futuro da economia. Diante de tantos escândalos envolvendo políticos de vários partidos, o cidadão se sente inseguro com o amanhã e sendo assim coloca um freio no consumo.
Vivemos hoje no Brasil, sem dúvida, uma situação bastante constrangedora. Na busca por uma recolocação no mercado de trabalho, sete em cada dez desempregados, ou seja, 70% do total estão dispostos a ganhar salários inferiores aos que recebiam no último emprego. As principais justificativas para o ganho de salários menores do que os anteriores se dividiram entre a sobrevivência e a inserção imediata no mercado de trabalho.