As previsões do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano tiveram nova piora na semana passsada. No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a estimativa dos economistas dos bancos passou de 9,23% para 9,25%.
No primeiro semestre de 2015, 24% de 13.600 entrevistados em 34 países saíram das empresas onde atuavam em busca de uma oportunidade em outra companhia. No caso dos brasileiros, quando questionados se haviam mudado de emprego e função nos seis meses anteriores, 69% responderam que não fizeram nenhum movimento no período e 9% afirmaram ter encarado o desafio de novas atividade e empresa. Outros 16% fazem a mesma coisa em outra companhia e 7% só tiveram alteração de posto.
Depois da reunião deste mês, as instituições financeiras não esperam por mais aumento da taxa Selic. Com isso, a taxa deve fechar o ano em 14,25%. A previsão da semana passada era que a Selic encerraria 2015 em 14,5% ao ano.
Houve piora também na previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB): os analistas agora estimam que a economia sofra uma contração de 1,76% neste ano, ante 1,7% na semana anterior.
Os dados que mostram uma economia débil fazem desta crise a mais grave desde que a classe C (famílias com renda familiar de até R$ 2,9 mil) passou a ser reconhecida. Por conta disso, a adaptação às reduções nos custos vem sendo mais penosa para os mais jovens, que começaram a ter de arcar com as despesas mais recentemente.
Com o novo modelo, que tem correções diferentes para cada faixa de renda, ficarão isentos os contribuintes que ganham até R$ 1.903,98 – o equivalente a 11,49 milhões de pessoas.