A economia brasileira entrou em recessão técnica oficialmente ao encolher mais do que o esperado no segundo trimestre, com contração da indústria, serviços e agricultura, assim como queda nos investimentos e consumo das famílias, pavimentando ainda mais o caminho para o país fechar 2015 com o pior desempenho da atividade em 25 anos.
A maior parte dos acordos acompanhados pelo sistema do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre janeiro e junho, resultou em ganho real para os trabalhadores, mas a proporção de acordos que tiveram reajustes acima da inflação foi a menor em seis anos. E o aumento médio real dos salários também foi o menor desde 2009.
O contrato de experiência é o que a empresa costuma estabelecer com o funcionário quando o contrata. Ele é temporário, podendo durar 90 dias, no máximo.
A taxa de desemprego subiu no segundo trimestre deste ano e chegou a 8,3%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É maior taxa da série histórica, que teve inicio em 2012. No primeiro trimestre deste ano, o índice foi de 7,9%. Já no segundo trimestre de 2014, a taxa foi de 6,8%.
O resultado é, pelo sexto mês consecutivo, o maior da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Em julho, a expectativa das famílias já havia marcado esse recorde, com uma taxa de 9,7% para os 12 meses à frente.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou nesta sexta-feira (21), a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA -15), que registrou alta de 9,57% no acumulado dos últimos 12 meses. O resultado supera o índice dos 12 meses imediatamente anteriores, que foi 9,25%. A taxa foi o mais elevado resultado em 12 meses desde dezembro de 2003, quando atingiu 9,86%.