PIB em queda e arrecadação de impostos em baixa. É isso que diz o Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e que registra o total de taxas, impostos e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início do ano, quando anunciou ontem (30) que a marca de R$ 1,3 trilhão, neste ano foi alcançada com dois dias de atraso.

"A queda na arrecadação de impostos, já esperada, é o resultado natural de uma economia em recessão profunda. Apesar dos fortes aumentos na carga tributária que o governo tem proporcionado nos últimos tempos, o país continua gastando mal o que arrecada. Precisamos de um Brasil com contas enxutas e equilibradas, para que possamos buscar o desenvolvimento e resgatar oportunidades de emprego", reclama Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O "Impostômetro", painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e que registra o total de taxas, impostos e contribuições pagos pelos brasileiros desde o início do ano, chegou nesta terça-feira, 30, à marca de R$ 1,3 trilhão.

A cifra foi alcançada às 7h10. No ano passado, a marca foi registrada dois dias antes, num sinal da queda de arrecadação dos governos por conta da recessão econômica.

Apesar disso, Alencar Burti, presidente da associação comercial paulista, aposta numa reversão da trajetória de queda da arrecadação nos próximos meses, dada a perspectiva de reação da economia.

"É provável que a arrecadação tributária - e, consequentemente, o número mostrado pelo Impostômetro - se acelere no último trimestre", afirma Burti, em comunicado. Ele lembra ainda que o fim de ano é um período favorável aos negócios, em especial ao varejo.

 

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