Economia

Em 2013, carga tributária estava em 33,74% do PIB, informou o órgão. Com desonerações e atividade fraca, arrecadação federal caiu em 2014.

A Receita Federal informou nesta quinta-feira (29) que, de toda a riqueza produzida no Brasil em 2014, 33,47% foram pagos em impostos naquele ano. A chamada carga tributária (valor de todos os impostos pagos pelos cidadãos e empresas em proporção ao Produto Interno Bruto), com isso, caiu frente ao ano anterior (33,74% do PIB, número revisado). Foi o primeiro recuo desde 2012.

As taxas de juros continuaram a subir, em setembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (27). A taxa de juros cobradas das pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual de agosto para setembro, quando ficou em 62,3% ao ano.

As empresas pagaram 0,6 ponto percentual a mais, com taxa em 29,3% ao ano.

Compras nas grandes cidades encolhem R$ 187 bi em cinco anos, e renda migra para o interior.

A crise econômica afetou em cheio o consumo nas maiores cidades do Brasil. Com a inflação perto de 10% ao ano, o crédito mais caro e o desemprego em alta, as capitais e as regiões metropolitanas do país devem fechar 2015 somando apenas 45,96% de tudo que é gasto pelas famílias, revela estudo feito pela consultoria IPC Marketing. O índice é menor que os 47,77% de 2014 e o mais baixo desde os 51,06% registrados em 2010, auge do crescimento da economia do país, quando o PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) avançou 7,6%. Em valores reais, a perda chega a R$ 187 bilhões nos últimos cinco anos, dinheiro que acabou migrando para o interior dos estados, onde os reflexos da crise ainda não são tão intensos, dizem economistas.

Maior parte dos consumidores destinará renda extra para quitar obrigações. Intenção de comprar presentes diminuiu 27% entre 2014 e 2015, diz estudo.

O pagamento de dívidas será o destino do 13º salário de 74% dos assalariados em 2015, segundo uma pesquisa divulgada pela Anefac nesta segunda-feira (26). Em relação ao ano passado, houve um aumento de 8,8% no percentual de trabalhadores com esse objetivo.

Expectativa permaneceu estável pelo terceiro mês consecutivo e manteve indicador no nível recorde da série iniciada em 2005.

A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes permaneceu estável pelo terceiro mês consecutivo, ao fechar outubro em 10%. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores deste mês foi divulgado nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

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