Economia

Estimativa para o IPCA deste ano sobe para 9,7% e de 2016, para 6,05%. Para PIB, previsão de queda passa para 2,97% em 2015 e 1,20% em 2016.

As estimativas dos analistas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação deste ano e também de 2016 registraram piora na semana passada, segundo o relatório de mercado do Banco Central, também conhecido como Focus, divulgado nesta terça-feira (13). O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

28% consideram que situação financeira piorou no 3º trimestre. No levantamento anterior da Boa Vista SCPC, fatia era de 20%.

O pessimista cresceu também entre os inadimplentes. Pesquisa da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Credito) divulgada nesta quinta-feira (8) aponta que o percentual dos que consideram que a situação financeira piorou passou de 20% no 2º trimestre do ano para 28% no 3º trimestre. Já a fatia dos que avaliam que a situação melhorou caiu de 24% para 20%.

A inflação em setembro ficou em 0,54%, o que representa uma ala percentual de 0,32 ponto percentual em relação a agosto, quando tinha sido de 0,22%. No acumulado em 12 meses, chega a 9,49%, estourando o limite máximo da meta do governo. Em setembro de 2014, a inflação tinha sido de 0,57%.

No acumulado de 2015, a inflação ficou em 7,64%, acima dos 4,61% em igual período do ano passado e também acima do teto da meta do governo. É o maior valor registrado no acumulado de janeiro a setembro desde 2003, quando atingiu 8,05%. 

Indicador teve 11ª queda seguida em setembro, segundo a FecomercioSP. Pesquisa da Fiesp também mostra que pessoas estão deixando de comprar. A pesquisa mostra que os paulistanos também estão cada vez menos satisfeitos com seu nível de renda e emprego.

As famílias paulistanas estão apertando o cinto dos gastos. Segundo pesquisa da FecomercioSP,  a intenção de consumo caiu 36,2% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2014. Com o recuo, o indicador atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2010, a 69,8 pontos. Pontuações abaixo de 100 significam insatisfação quanto às condições de consumo. Frente a agosto, foi a 11ª queda seguida do indicador, de 0,3%.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a projeção de queda da economia brasileira, este ano, de 1,5% para 3%. A informação consta do estudo World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial), divulgado hoje (6).

Para 2016, a expectativa de redução do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,7%, no relatório divulgado em julho, para 1%.

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