Economia

A inflação oficial brasileira calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou e fechou o mês de abril em 0,71%, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a menor taxa entre os meses de 2015. Entre meses de abril, no entanto, o índice é o maior desde 2011, quando ficou em 0,77%.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBT), na última terça-feira (5), a carga tributária brasileira subiu pelo segundo ano consecutivo e somou 35,42% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, ante um percentual de 35,04% em 2013.

A carga tributária é o valor de todos os impostos pagos pelos cidadãos e empresas na proporção das riquezas produzidas no país. O percentual de 35,42% é o maior da série histórica realizada pelo IBT, desde que foi iniciada a pesquisa em 1986.

A conta do desequilíbrio vem pelos juros e também pelo desemprego. Nesta terça-feira (28), o IBGE divulga a taxa mensal de desemprego do país, que deve ter saltado para acima de 6% em março. A piora antes da melhora acontece e é inevitável sempre que a distorção durou mais do que devia.

Mais uma vez o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco central confirmou, na última quarta-feira (29), as expectativas da maior parte dos economistas do mercado financeiro, aumentando os juros básicos da economia de 12,75% para 13,25% ao ano, numa alta de 0,50 ponto percentual.

Estudo da PUC-RS e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-RS) mostra que metade dos assalariados do País simplesmente deixaria de pagar IR sobre os rendimentos do trabalho formal se a defasagem histórica fosse corrigida pela inflação do período.  De 1996 a 2013, a discrepância entre as correções da tabela progressiva e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 61,3%.

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