Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
É no mínimo uma equação difícil de resolver! Num país que já tem 12% de sua força de trabalho desocupada - com mais de 12 milhões de desempregados - como pode querer que o cidadão trabalhe ininterruptamente durante toda sua vida para poder se aposentar aos 65 anos, conforme está querendo o governo federal através da reforma da Previdência. Para que isso fosse possível os jovens teriam que entrar no mercado de trabalho com 16 anos e trabalhar até os 65, sem nenhum intervalo de tempo, perfazendo um total de 49 anos de trabalho ininterrupto. Isso, por si só, já é uma missão impossível!
Cortar na carne é um processo dolorido que requer muita habilidade. Estamos falando dos Correios uma das maiores estatais do governo federal e que depois de submetida ao escândalo do mensalão e anos de prejuízos contínuos, se vê na situação de reconstruir seus alicerces e se tornar uma empresa lucrativa e competitiva.
Esse é um país onde pessoas de má-fé sempre estão buscando uma maneira de se dar bem com o dinheiro alheio. Se já não bastasse o sofrimento do trabalhador desempregado em enfrentar filas para receber o seguro-desemprego, agora vêm quadrilhas de bandidos querendo surrupiar o dinheiro destinado à sobrevivência daqueles que perderam seus empregos.
Já não é nenhuma novidade que o dinheiro aplicado no FGTS, sequer acompanha a inflação e perde vertiginosamente para outros investimentos. Nos últimos 20 anos o FGTS perdeu feio para a inflação, contabilizando uma perda real de 13,72%, que só diminuiu o poder de compra do trabalhador. Isso só acontece porque o FGTS é corrigido pela TR + 3% ao ano. É uma aplicação de zero risco, mas com rendimento baixíssimo e de fazer chorar.
O processo de queda da inflação no Brasil tende a ser de forma gradativa. Trazê-la para 3% no longo prazo conforme anunciou o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, só será possível mediante a volta do crescimento da economia e depois de aprovadas às reformas propostas pelo governo. Além disso, o Brasil precisa estar menos vulnerável a choques externos que influenciam os preços internamente. Somente assim serão criadas as condições básicas para a queda da inflação.
Dizem aqueles que entendem de economia e negócios, que o pico da derrocada do mercado de trabalho se encerra agora no primeiro semestre de 2017 e que no segundo semestre começa a cair à taxa de desemprego em nosso país, seja pela absorção de pessoas pela informalidade, no trabalho por conta própria ou por contratações sem carteira. Tomara que eles estejam certos.