Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Estimular a concorrência vai sempre fazer bem para a saúde financeira da população. Os correios prometem já a partir de fevereiro vender planos pré-pagos, serviços que inclui voz, dados e SMS, com chips da marca e recargas em São Paulo, e posteriormente em todo o Brasil até o fim do ano. A entrada dos Correios nesta nova fase do setor de telecomunicações promete mexer com o mercado das teles e entregar preços mais baixos e competitivos ao consumidor, alugando a rede de uma empresa chamada Surf Telecom (EUTV).
Com prejuízo acumulado por três anos seguidos e novo déficit em 2016 de R$ 2 bilhões, os Correios buscam uma maneira de diminuir os custos e a folha salarial. A solução encontrada foi um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que espera ter a adesão de mais de 8 mil trabalhadores. O PDV deverá custar até R$ 2 bilhões para a empresa que ainda se recupera do escândalo do mensalão e sofre as conseqüências do aparelhamento político-partidário a que foi submetida nos últimos anos.
Não seria nenhuma novidade creditar essa queda na arrecadação de impostos federais à crise econômica sem precedentes que o Brasil enfrenta hoje. São mais de três anos de uma recessão que já desempregou mais de 12 milhões de pessoas e fez vítimas no comércio e na indústria. A produção industrial encolheu 7% até novembro do ano passado, depois de ter caído mais de 8% em 2015.
A inflação arrefeceu e fechou o ano de 2016 em 6,29%, dentro da meta do governo. Enfim, devagarzinho, a inflação está cedendo e abrindo espaço para a diminuição da Selic e a recuperação da economia. Analistas do mercado financeiro, já apontam uma Selic de 9,75% em 2017. O Produto Interno Bruto (PIB), não esboçou grande reação e mantém expectativa de crescimento em 0,50% neste ano.
Sobreviver com salário mínimo no Brasil é uma missão impossível. Pior ainda é passar 20 anos vendo a correção de seus benefícios minguarem ano a ano sem poder fazer absolutamente nada. Mas isso foi o que aconteceu com uma grande parcela de aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios acima de um salário mínimo, e que agora terão, pela primeira vez desde 1997, um aumento maior que quem ganha até um mínimo.
Existe hoje uma discussão em aberto, de que o governo estaria planejando fazer uma ampla mudança na legislação para dificultar a aposentadoria dos brasileiros e, assim, diminuir o rombo da Previdência. Para muitos dos críticos da reforma, o governo terá que provar que o déficit realmente existe, pois ele não passa de uma farsa.