Simulações feitas pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) mostram que a correção da tabela pela inflação de 2015 (10,67%) faria com que o contribuinte pagasse de 13% a 63% menos de Imposto de Renda neste ano, dependendo da sua faixa de renda.
Isso fica 10% abaixo da média dos outros emergentes, como China, Índia, Indonésia e Peru.
O estudo foi elaborado pela Oxford Economics, ligada à Universidade de Oxford, e analisou 750 cidades que reúnem 35% da população, 30% dos empregos e 61% do PIB mundial.
De acordo com o diretor de estudos e pesquisas econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC), Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes fatores:
Economistas dizem que é cedo para falar em recuperação porque o cenário econômico ainda é ruim e os indicadores estão em um patamar muito baixo. Mas o fato de a confiança interromper a trajetória de queda em vários setores e voltar a crescer pode ser uma primeira pista de que o pior da crise pode ter ficado para trás, especialmente no caso da indústria.
Além disso, como o setor é intensivo em mão de obra, o sinal de que a crise bateu à porta pode ainda reforçar o círculo vicioso já visto nos últimos meses. Quando essas pessoas são demitidas, elas passam a consumir e gastar menos, deprimindo ainda mais a atividade econômica e gerando mais desemprego.