"A queda do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em setembro decorre da deterioração dos fatores que vêm determinando a piora das expectativas ao longo dos últimos 12 meses: enfraquecimento da atividade econômica, com reflexo crescente no mercado de trabalho, aceleração da inflação e aumento da incerteza", resumiu a coordenadora da sondagem, Viviane Seda Bittencourt, logo após A Fundação Getulio Vargas (FGV) informar nesta quinta-feira (24) que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi a 76,3 pontos em setembro, contra 80,6 pontos em agosto.
A taxa de desocupados passou de 7,5%, em julho, para 7,6% no mês de agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na comparação com agosto de 2014, a taxa subiu 2,6 pontos percentuais – passou de 5% no ano passado para 7,6 % em agosto deste ano. A taxa é a maior para um mês de agosto, desde 2010 (6,7%).
"Infelizmente, existem vários casos desse tipo, sendo medidas extremamente comuns no mercado", afirma Fabricio Sicchierolli Posocco, do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores.
O adiantamento será feito para 28 milhões de segurados e deve injetar R$ 16 bilhões na economia do país.
Para os economistas da Serasa Experian, o resultado se deve ao desaquecimento da economia que trouxe mais desemprego, além de aumento da inflação e dos juros.
A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), acumula uma taxa de 9,57% no período de 12 meses. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a prévia, a inflação oficial acumula taxa de 7,78% no ano.