Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
"Parece que o destino da reforma da previdência ficará mesmo para 2019. O propinoduto afastou qualquer possibilidade do Congresso Nacional votar ainda esse ano uma reforma que tem como objetivo acabar com a aposentadoria do trabalhador. Dificilmente o presidente Michel Temer, enrolado e denunciado por receber propinas da JBS, conseguirá convencer os parlamentares a aprovarem uma reforma tida como maléfica para a população. A verdade é que não existe clima entre os parlamentares no momento para querer votar uma reforma que retira direitos dos trabalhadores. Antes de querer as reformas o presidente precisa salvar o próprio pescoço que já se encontra na forca", diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB.
Sem dúvida nenhuma em matéria de corrupção o presidente Michel Temer estará muito bem assessorado quando se trata da denúncia por corrupção passiva no Supremo Tribunal Federal. Grande parte dos deputados que já declararam apoio ao presidente são velhos gatunos conhecidos pelo Ministério Público e a Justiça. Dos 61 deputados simpatizantes do presidente, 23 são investigados no Supremo por crimes como corrupção contra a Lei de Licitações, eleitorais, falsidade ideológica e formação de quadrilha, entre outros.
O Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, centro da capital paulista, foi o local escolhido pelas centrais sindicais para dar início, nesta sexta-feira (30), a mais uma rodada de manifestações contra as reformas trabalhistas e previdenciárias que estão em discussão no Congresso Nacional e que só servirão para assaltar a aposentadoria do trabalhador e retirar direitos adquiridos na CLT, além de beneficiar e aumentar substancialmente os lucros do empresariado.
Enquanto o governo corre desesperadamente para aprovar a reforma trabalhista no Senado Federal, que não produzirá nenhum efeito imediato na economia a não ser retirar direitos dos trabalhadores e acabar com o mercado de trabalho brasileiro, os números do desemprego batem recorde. Temos mais de 14 milhões desempregados no Brasil, e só o Estado de São Paulo fechou o mês de maio com 2,12 milhões na região metropolitana. Isso sem falar que o rendimento médio dos trabalhadores despencou.
Mais uma vez, Canindé Pegado, presidente do SINCAB e membro do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), solicitou ao ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, para ampliar o calendário de pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, ano-base 2015, cujo prazo se encerraria nesta sexta-feira (30) e acarretaria em prejuízo para o trabalhador que sofre com as incertezas da economia e o desemprego em massa. O ministro atendeu ao dirigente sindical e autorizou a prorrogação do pagamento do abono salarial até 28 de dezembro de 2017. No ano passado, Canindé Pegado, teve a mesma iniciativa e foi prontamente atendido pelo ministro.
Finalmente os amigos estão pulando fora do barco e deixando sua majestade sozinha. Chegou a hora da verdade e dela ninguém escapa. A pergunta que se faz é: Porque tentar salvar uma alma se ela já está condenada por toda uma sociedade? Senadores e deputados sabem muito bem que em 2018 vai haver eleição e que se votarem contra o povo serão condenados juntos com aquele que já arde na fogueira do inferno. O presidente está enrolado até o pescoço. O ministério Público Federal (MPF) sustenta que a prática de corrupção passiva começou no encontro entre Joesley e Temer e culminou com a entrega de uma mala de dinheiro para Rodrigo Rocha Loures, assessor especial do presidente.