Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
E na já disputada corrida da ganância pelos juros cada vez mais altos, eis que os bancos acabam de subir no cartão de crédito, os juros de 451,44% ao ano em agosto para 463,03% em setembro deste ano. Trata-se da maior taxa desde dezembro de 1995, quando estava em 478,43% ao ano e 15,75% ao mês. Se não bastasse, o cheque especial acompanhou o ritmo e subiu os juros para 309,24% ao ano (12,46% ao mês) em setembro, ante 296,33% em agosto (12,16% ao mês). Trata-se da maior taxa desde março de 1999, quando estava em 13,3% ao mês e 347,46% ao ano.
Existe força de trabalho suficiente sobrando no Brasil, revela um indicador do IBGE que aponta falta de trabalho para 13,6% das pessoas em idade produtiva, o que corresponde a 22,7 milhões de pessoas. O dado soma o contingente de pessoas desocupadas (11,6 milhões), O de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (4,8 milhões) e a força de trabalho potencial (6,2 milhões), o que representa 13,6% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade).
Que o desemprego no Brasil é recorde não temos a menor dúvida. Mas, por outro lado a situação poderia ser muito pior se somássemos 6,2 milhões de pessoas que estão desocupadas - mas que não estão procurando emprego - ao já existente contingente de mais de 12 milhões de desempregados. De acordo com o IBGE, aumentou o contingente de brasileiros que não trabalham nem procuram ocupação e, portanto, não entram nas estatísticas oficiais do desemprego.
Se existe um problema que o pequeno e médio empresário detecta rapidamente, é a queda de faturamento em suas empresas e suas causas. Com essa percepção aguçada, empresários de vários setores de atividade apontam que o governo deveria dar prioridade no combate ao desemprego, como fórmula de estimular o ambiente de negócios no Brasil. 26,23% deles priorizam essa alternativa à frente de realizar reforma tributária, reduzir taxa de juros, combater a inflação e até mesmo, a reforma da previdência.
O aumento dos índices de desemprego e das taxas de juros dos crediários, fez diminuir cada vez mais o número de pessoas atrás de crédito no mercado. Setembro de 2016 caiu 3,6% em relação a agosto, segundo indicador do Serasa Experian. A procura menor por crédito foi observada em todas as faixas de renda.
O fim de ano vem chegando e as empresas estão cada vez mais reticentes em contratar mão de obra temporária para dar conta das vendas de Natal. Segundo dados da Federação Nacional das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário (Fenaserhtt), o motivo da retração é a falta de confiança na demanda. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), comprova: três em cada dez empresários (31,4%) acreditam que as vendas serão piores do que no ano passado.