Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A situação no Estado do Rio de Janeiro vai de mal a pior. Com uma dívida fiscal astronômica, caixa quebrado, salários atrasados, saúde e segurança pública um caos, nada funciona. E agora para complementar, o governo resolve cobrar a título de alíquota extraordinária uma contribuição de mais 6% para a Previdência Estadual em cima dos servidores públicos. É brincadeira! E a perversidade disso tudo, é que durante quatro anos, enquanto durar o programa de recuperação fiscal do Estado, a taxação sobre os salários subirá para 20%. Se já não fosse o suficiente, o governo tenta aprovar na Assembléia Legislativa a privatização da empresa de saneamento que pertence ao Estado e que colocará em risco o emprego de cerca de 5 mil empregados da Cedae.
Após três cortes seguidos, O Banco Central surpreendeu o mercado e cortou a taxa básica de juros em 0,75% ponto percentual. O anúncio pegou de surpresa alguns analistas financeiros, que esperavam um corte de no máximo 0,50%. A justificativa do BC para tamanha agressividade foi à desaceleração da atividade econômica. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação arrefeceu e fechou o ano de 2016 em 6,29%, dentro da meta do governo.
Está cada vez mais difícil cuidar da saúde no Brasil. Os reajustes dos planos de saúde particulares em todo o país estão provocando arritmia nos corações dos milhões de brasileiros. Aumentos abusivos nas mensalidades no ano passado, de 13,55%, ocorreu porque o reajuste autorizado pela ANS foi maior do que em ano anteriores e linear para todo mundo, segundo o IBGE.
Estamos todos na expectativa do que possa acontecer ao longo do ano de 2017 em relação à taxa básica de juros (Selic). Somente uma coisa nós temos certeza, que com o desaquecimento da economia a inflação arrefeceu abrindo espaço para novos cortes dos juros. Muitos economistas apostam em cortes radicais de 0,75% ponto percentual já nesta primeira reunião. Mas, o fato é que o BC tem que ter a cautela para observar o comportamento da economia mês a mês e, sendo assim, dosar o remédio conforme a necessidade.
E as boas novas de repente chegaram. A primeira boa notícia de 2017 vem do IBGE, quando informa que a inflação finalmente está dando uma trégua. Os números apontam que a inflação oficial no Brasil fechou em 6,29% no ano passado, dentro da meta do governo. O próximo passo será trazê-la para mais baixo, perto dos 4,81% como quer o Banco Central. No que pese os acontecimentos para a queda da inflação, o desaquecimento da economia teve forte influência sobre o resultado divulgado nesta quarta-feira (11).
2016 foi um ano de retração na economia, alimentada por uma recessão profunda, que provocou uma onda de desemprego e queda no PIB. A atividade econômica despencou e provocou o enfraquecimento de indústrias, comércios e serviços. A reboque dos acontecimentos, nos últimos 12 meses foram fechados 1,47 milhão de postos de trabalho no Brasil. Isso significa que a cada hora, 243 pessoas perderam o emprego. O mais cruel é perceber que em 2017 o desemprego continuará em alta e o PIB não deverá registrar aumento.