Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Desde março de 2011 não se via uma inadimplência tão alta, subiu para 5,9% em setembro. São milhões de pessoas que enfrentam dificuldades na hora de honrar seus compromissos. O alto número de inadimplentes tem como causa principal a forte recessão econômica que o Brasil vem enfrentando, com deterioração do mercado de trabalho e juros cada vez mais caros. Cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial ocupam o topo do pódio da inadimplência.
Uma grande verdade é que a crise continua causando prejuízos cada vez maiores a economia nacional. Ao longo dos últimos dois anos, pequenas e médias empresas não agüentaram os percalços da crise e fecharam suas portas. Já os grandes grupos empresariais - até pelo seu tamanho e poder de sobrevivência - vão amargando declínio no faturamento e fechamento de lojas deficitárias. Paralelamente a queda nas vendas, essas empresas acabam promovendo uma quantidade imensa de demissões.
São às mulheres que no mundo inteiro enfrentam jornadas de trabalho exaustivas, do chão de fabrica até os mais altos escalões executivos, mas que ganham em média 59% do salário dos homens. Então como explicar tão absurda desigualdade salarial, se elas concorrem de igual para igual com os homens? Conforme o Fórum Econômico Mundial, em apenas cinco países a diferença salarial entre homem e mulher é inferior a 20%, varia de 20% a 40% em 88 países e de 40% a 50% em outras 35 nações. O relatório avalia que a participação econômica das mulheres e oportunidades melhorou globalmente, mas nenhum país alcançou paridade de salário.
São Paulo concentra a maior parte do PIB nacional. Tudo o que se produz no Estado de São Paulo reflete números assustadores e poderosos. Mas com toda essa grandeza, podemos também nos deparar com números não muito agradáveis que dizem respeito à economia do estado e sua população. Pois bem, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 17,2% em agosto para 17,5% em setembro deste ano, de acordo com a pesquisa do Dieese/Seade. O contingente de desempregados somou 1, 926 milhão de pessoas.
Mesmo diante de uma economia debilitada pela recessão, o brasileiro continua contribuindo cada vez mais com a arrecadação de impostos. O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) anunciou no dia de ontem, que R$ 1,6 trilhão foi arrecadado pelo governo federal em impostos. Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) desde 1º de janeiro de 2016.
Certamente vivemos num país de contradições. Todos sabemos que o mercado de trabalho brasileiro - em função da grave crise que o país atravessa - sofre com os altos índices de desemprego que já soma mais de 12 milhões de trabalhadores desempregados. Filas inteiras de desempregados dobram quarteirões em busca de uma vaga. Enquanto isso, do outro lado, recrutadores buscam desesperadamente e não encontram mão de obra qualificada para o preenchimento de vagas em suas empresas. Um estudo feito recentemente pela Fundação Dom Cabral (FDC) com cerca de 200 empresas mostrou que 49% delas têm vagas não preenchidas por esse motivo.