Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Com prejuízo acumulado por dois anos e previsão de novo déficit em 2016 de R$ 2 bilhões, os Correios buscam uma maneira de diminuir os custos e a folha salarial. A solução encontrada foi um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que espera ter a adesão de 8.000 trabalhadores. O PDV deverá custar até R$ 2 bilhões para a empresa que pretende pagar salários por 10 anos para quem aderir, considerando a média salarial do servidor e o tempo de casa. O plano de demissão está previsto para começar em dezembro e estará aberto até abril de 2017. A estatal tem como foco funcionários com mais de 55 anos, aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentadoria.
Ao que tudo indica os preços dos serviços sucumbiram à recessão e ao desemprego e finalmente deram indícios de queda. Também não era para menos, com mais de 12 milhões de pessoas desempregadas fica difícil manter os preços do setor em alta. Foi-se a época em que as pessoas tinham dinheiro sobrando para gastar com restaurantes, cabeleireiros, cinemas, teatros, viagens, etc. O grupo, um dos mais resistentes a cair está em 6,88% nos últimos 12 meses. É a primeira vez que ele fica abaixo de 7% desde o início de 2012. Essa é uma boa notícia, pois o Banco Central poderá já no início do próximo ano acelerar o corte de juros reduzindo a taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual a cada reunião.
A recessão que vivemos hoje é realmente sem precedentes em nossa história. Demoramos muito tempo para termos noção de como gastamos mal nosso rico dinheirinho. Desde 1990 para cá nenhum governo reduziu suas despesas primárias. O que houve foi uma escalada constante das despesas, com aceleração dos gastos nos últimos anos. Agora o governo federal corre atrás do prejuízo e tenta aprovar a toque de caixa a PEC 241 - que cria um teto para a elevação dos gastos públicos federais - na esperança de daqui para frente colocar um freio nos gastos públicos.
Aposentados e pensionistas que se cuidem! Parece que o governo federal resolveu jogar duro com a população brasileira. Com o texto da reforma da previdência em fase de últimos ajustes - e prestes a mandar ainda esse ano para os parlamentares - o governo espera aprovar a reforma na Câmara e no Senado no primeiro semestre de 2017. Entre as medidas estão à fixação de idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, cortes no valor de aposentadorias e pensões, além de outras medidas complementares. Segundo o ministro da Casa Civil, a reforma não será suficiente para zerar o déficit da Previdência Social porque isso exigiria triplicar o valor das contribuições dos empregadores e trabalhadores.
Enfim estamos chegando ao final do ano e as previsões para 2016 não são nada animadoras. Temos mais de 12 milhões de pessoas desempregadas, inflação que não dá trégua, juros que só aumentam e crédito escasso em todos os níveis. Esse emaranhado de problemas produz no brasileiro uma sensação de impotência e desilusão com relação ao futuro. E, sendo assim com pouco dinheiro no bolso, as pessoas irão economizar e restringir a compra de presentes para amigos e familiares. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC BRASIL) e Confederação nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revelam em sua pesquisa que cairá em 1,7 milhão o número de pessoas que darão presente este ano no Natal.
Já se passaram 128 anos desde que a escravidão foi abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel então regente do Império, em nome de seu pai, o imperador Dom Pedro II. A escravidão no Brasil foi marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país, utilizados principalmente na agricultura e na mineração.