Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A saúde é sem dúvida o bem mais precioso que o ser humano tem. Mas, mesmo assim, em tempos de crise, ela é relevada ao segundo plano. A prova disso é que em função da crise econômica que se abateu sob nosso país com mais de 12 milhões de desempregados, mais de 1,3 milhões de pessoas deixaram de pagar seus planos de saúde em 2016, revela balanço realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Se existe uma situação que não causa mais nenhuma surpresa para o consumidor brasileiro, é a taxa de juros do cartão de crédito. Apesar dos esforços do governo em querer baixar os, astronômicos juros, ainda assim eles ultrapassaram a barreira do suportável. Trata-se de mais de 484 por cento ao ano em dezembro de 2016, uma taxa de juros capaz de deixar com inveja qualquer agiota do planeta.
Pressionado pelos dirigentes das principais centrais sindicais, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, aceitou debater o projeto de reforma trabalhista, uma vez que, para os sindicalistas, alguns pontos não vão ao encontro dos interesses do trabalhador. Muito pelo contrário: podem trazer grandes prejuízos a ele, pois só atende ao setor patronal.
Se as previsões do Credit Suisse se confirmarem, o Brasil terá que lidar com sérios problemas durante 2017. Passar dos atuais 12,1 milhões de desempregados para 13,7 milhões significa não só aumentar o desemprego no país, como também à quebradeira da indústria, comércio e serviços. Seria o caos da economia brasileira, num momento em que o PIB está fraco e vai demorar a crescer. Se confirmadas as previsões, o número de empresas que pedirão recuperação judicial e irão à falência aumentará radicalmente.
Como pode então o governo federal, com a reforma da Previdência, querer que o cidadão brasileiro se aposente ganhando o teto depois de trabalhar durante 49 anos ininterruptamente, se o mercado de trabalho não oferece condições para que isso aconteça. O que vemos hoje são condições de trabalho indignas e frágeis, com salários muitas vezes menores do que aqueles praticados em anos anteriores quando a economia estava em alta. Com a recessão que não para de aumentar, é cada vez mais comum as empresas se aproveitarem da mão de obra em abundância para pagar cada vez menos aos novos contratados.
É cada vez maior o número de empresas fechando as portas diante da mais profunda recessão que já se instalou no Brasil. Temos hoje 12 milhões de desempregados em todo o país, que faz com que o consumo caia e empresas fechem as portas. Diante dessa situação caótica e tentando preservar a sobrevivência de tantas outras milhares de empresas, o Tribunal de Justiça de São Paulo está propondo a criação de mais uma vara de Falência e Recuperação Judicial, a terceira.