Economia

A fraca demanda tanto no mercado interno quanto externo fez a indústria brasileira reduzir a produção e demitir funcionários no mês passado, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI). Em setembro a produção caiu em ritmo acelerado em três meses e de forma generalizada nos três grupos de mercado monitorados, com destaque para os bens de consumo.

A crise econômica brasileira acaba sempre revelando novas facetas no mercado de trabalho. Com a redução da renda das famílias é cada vez mais comum os menores de 18 anos e maiores de 50 anos, que antes não precisavam trabalhar, buscarem um emprego para complementar o orçamento de suas casas.

Perder a fé e a esperança não faz parte do cotidiano de um grande número de cidadãos brasileiros. Mas mesmo assim foi levantada a hipótese, por Cimar Azeredo do IBGE, de que o aumento de 1,3% na população inativa no trimestre encerrado em agosto ante o mesmo trimestre de 2015 pode estar ligado ao avanço no desalento, pessoas que deixam de procurar emprego porque acreditam que não conseguiriam uma vaga.

Agora oficialmente já são 12milhões de desempregados. Desde que a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi iniciada em 2012, nunca tinha sido registrado um patamar tão alto. 11,8% foi a taxa de desocupação em todo o território nacional no trimestre encerrado em agosto. Fora isso, o Brasil perdeu 1, 363 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano, segundo os dados da Pnad.

Com base no crescimento do Produto Interno Bruto e da entrada das receitas de privatizações e concessões, o ministro da Fazenda acredita não ser necessário aumento de impostos para este ano e tão pouco em 2017. Segundo ele, a prioridade nacional atualmente é controlar a queda da economia, estabilizar, voltar a crescer, investir e criar empregos.

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