Economia

Apesar de ser um dos setores com maior influência no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o setor de serviços recuou 4,9% e teve sua pior participação para o mês de setembro desde 2012. O setor de serviços é o de maior participação no produto e no emprego no Brasil. Este setor envolve diferentes ramos na contabilidade nacional: transportes, comunicações, comércio, instituições financeiras, administrações públicas etc. Ele responde por mais de 50% do PIB brasileiro.

Que nós vamos sair da recessão, não se tem a menor dúvida. O problema agora é saber quando e com se dará o processo de recuperação da economia. O Fundo Monetário Internacional (FMI), disse nesta terça-feira (15) que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares.

Ao que tudo indica os preços dos serviços sucumbiram à recessão e ao desemprego e finalmente deram indícios de queda. Também não era para menos, com mais de 12 milhões de pessoas desempregadas fica difícil manter os preços do setor em alta. Foi-se a época em que as pessoas tinham dinheiro sobrando para gastar com restaurantes, cabeleireiros, cinemas, teatros, viagens, etc. O grupo, um dos mais resistentes a cair está em 6,88% nos últimos 12 meses. É a primeira vez que ele fica abaixo de 7% desde o início de 2012. Essa é uma boa notícia, pois o Banco Central poderá já no início do próximo ano acelerar o corte de juros reduzindo a taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual a cada reunião.

O brasileiro continua contribuindo cada vez mais com a arrecadação de impostos. O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) anunciou nesta sexta-feira (11), que R$ 1,7 trilhão foi arrecadado pelo governo federal em impostos. Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo - municipal, estadual e federal - desde 1º de janeiro de 2016.

A recessão que vivemos hoje é realmente sem precedentes em nossa história. Demoramos muito tempo para termos noção de como gastamos mal nosso rico dinheirinho. Desde 1990 para cá nenhum governo reduziu suas despesas primárias. O que houve foi uma escalada constante das despesas, com aceleração dos gastos nos últimos anos. Agora o governo federal corre atrás do prejuízo e tenta aprovar a toque de caixa a PEC 241 - que cria um teto para a elevação dos gastos públicos federais - na esperança de daqui para frente colocar um freio nos gastos públicos.

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