Economia

Com o envio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Congresso Nacional que inclui uma reforma da Previdência Social, o governo federal começa uma longa caminhada de convencimento da opinião pública. Especialistas dos mais diversos setores da economia se dividem ao opinar sobre o tema. Há quem defenda que os brasileiros tem muita lenha para queimar e que por isso deve trabalhar por mais tempo. Já outros defendem que 65 anos representa um limite excessivo para um país em desenvolvimento, onde a expectativa de vida não é das mais altas.

Apesar da queda registrada de 471 mil no número de assinantes entre 2015 e 2016, o setor de TV por assinatura vem se saindo muito bem. Mesmo com a recessão fechando as portas de vários setores do mercado e fazendo com que as famílias repensem seus gastos, a TV por assinatura está conseguindo se firmar como uma forma de lazer nos lares brasileiros. Com uma programação bastante variada que atende a adultos e crianças, a TV paga acabou sendo a principal fonte de lazer, informação e cultura das famílias em todo o país.

Na frenética corrida por mais lucros e aproveitando o momento em que os canais digitais estão cada vez mais fazendo parte do dia a dia das pessoas, os bancos estão cortando custos e reduzindo seus quadros de funcionários de uma forma nunca vista antes. De janeiro a outubro deste ano os bancos cortaram mais de 10 mil postos de trabalho, 58,4% a mais que no mesmo período de 2015. Porém, até setembro os lucros dos cinco maiores bancos do país somaram quase R$ 43bilhões.

Aprovar a reforma da Previdência nos termos que o governo federal está querendo não vai ser uma tarefa fácil. Trata-se de uma matéria polêmica que mexe com a vida de milhões de brasileiros. Deputados e Senadores irão se debruçar em cima de um texto que pede 25 anos de contribuição e idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Na prática isso vai aumentar o tempo de contribuição e fazer com que as pessoas trabalhem por mais tempo.

O Governo federal encontra-se entre a cruz e a espada. Chegou à hora de incluir os parlamentares no rol dos mortais e fazer com que eles sigam as regras mais rígidas para se aposentar, como idade mínima e tempo de contribuição mais longo. O problema é que resta pouco tempo para resolver esse imbróglio. Restou para o presidente da república a missão de tentar encontrar uma saída que não cause desgaste político com o congresso e nem tão pouco com a sociedade, tendo em vista que a exclusão dos políticos na reforma causaria um impacto negativo para o governo em toda a população brasileira.

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