Economia

Já é consenso entre analistas de mercado, que a recuperação da economia brasileira será lenta e gradual. Eles afirmam também que não há espaço para uma redução expressiva e rápida da taxa Selic. Essas são informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que prevê uma alta no ritmo da economia de apenas 0,6% em 2017, enquanto projeções dos analistas projetam taxas de cerca de 2% (com média de 1,4%).

O Natal está chegando e ainda tem muita gente indecisa sem saber o que fazer com a primeira parcela do 13º salário. Cerca de 84 milhões de brasileiros serão beneficiados. Desses, 22,5 % não decidiram o que fazer com esse dinheirinho extra que vão receber agora no final do ano. Segundo uma enquete feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 42,5% das pessoas usarão a primeira parcela para saldar dívidas. Já os que vão guardar o dinheiro somam 20%. Os que vão gastar com presentes são 5%. E, somente 2,5% utilizarão os recursos para viajar. Por último, 2,5% das pessoas vão aproveitar e reformar suas casas.

Uma grande verdade é que a crise continua causando prejuízos cada vez maiores a economia nacional. Ao longo dos últimos dois anos, pequenas e médias empresas não agüentaram os percalços da crise e fecharam suas portas. Já os grandes grupos empresariais - até pelo seu tamanho e poder de sobrevivência - vão amargando declínio no faturamento e fechamento de lojas deficitárias. Paralelamente a queda nas vendas, essas empresas acabam promovendo uma quantidade imensa de demissões.

Desde março de 2011 não se via uma inadimplência tão alta, subiu para 5,9% em setembro. São milhões de pessoas que enfrentam dificuldades na hora de honrar seus compromissos. O alto número de inadimplentes tem como causa principal a forte recessão econômica que o Brasil vem enfrentando, com deterioração do mercado de trabalho e juros cada vez mais caros. Cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial ocupam o topo do pódio da inadimplência.

Mesmo diante de uma economia debilitada pela recessão, o brasileiro continua contribuindo cada vez mais com a arrecadação de impostos. O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) anunciou no dia de ontem, que R$ 1,6 trilhão foi arrecadado pelo governo federal em impostos. Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) desde 1º de janeiro de 2016.

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