Economia

É uma realidade cruel! Das 162 negociações coletivas com vigência em agosto deste ano, 17 não só não conseguiram repor a inflação como levaram à redução de salário e de jornada, segundo levantamento da Fipe. Infelizmente o número cada vez maior de desempregados, hoje em quase 12 milhões, fragiliza o poder de barganha dos sindicatos que acabam perdendo fôlego na hora de negociar com os patrões.

Tendo em vista que do exercício 2015/2016, ano-base 2014, 990 mil trabalhadores ainda têm direito a saque, Canindé Pegado, presidente do SINCAB e membro do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) apresentou, no início do mês, uma reivindicação ao Ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, para ampliar o calendário de pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, cujo prazo se encerraria no dia 31 de agosto e acarretaria em prejuízo para o trabalhador.

Infelizmente não restou outra opção a não ser cortar na carne. Com a chegada da crise - em 2014 - não restou à população brasileira, nenhuma outra saída a não ser diminuir gastos e apertar o orçamento familiar. Um bom indicador destas medidas foram às despesas com cuidados pessoais que caíram 52%.

Sabe-se que o comércio de mercadorias ilícitas em nosso país já ultrapassou as fronteiras da ilegalidade. Produtos roubados, furtados, contrabandeados e pirateados, estão presentes no dia a dia dos consumidores em feiras livres e até em lojas e supermercados. Esse é um mal que acaba prejudicando as pessoas, retirando empregos e trazendo conseqüências trágicas para a economia dos estados e municípios. Um estudo inédito da Fiesp mostra que só nos municípios paulistas são movimentados mais de 13 bilhões de reais em produtos ilícitos, em nove setores de atividade.

E a avalanche da quebradeira continua a fazer vítimas desde lá atrás quando a crise se instalou por todos os lados do nosso imenso país. Isto explica os impressionantes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje (14), sobre o número de empresas que fecharam as portas no Brasil em 2014, superando a quantidade de aberturas. Pela primeira vez, desde 2008 quando começou a pesquisa, o instituto registrou mais empresas fechando do que abrindo no país: saíram 944 mil empresas, enquanto as entradas somaram 726,3 mil.

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