Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Salário mínimo com ganho real acima da inflação nos próximos anos, pode esquecer! Com a aprovação da PEC que congela os gastos públicos por 20 anos, o brasileiro poderá ver um dinheirinho a mais somente a partir de 2022, quando o mínimo voltará a ter aumento acima da inflação. E até lá como fazer? A bem da verdade é que o salário mínimo brasileiro já esta defasado faz tempo. Se seguíssemos o que manda a constituição brasileira, o trabalhador deveria receber hoje, um salário mínimo equivalente a R$ 3.940,41 mensais, segundo o Dieese.
Para tentar amenizar a crise em cima das empresas e promover uma recuperação no nível de empregos no país, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou um conjunto de medidas que visam estimular o crédito, com o aumento do limite de faturamento para enquadramento das micro, pequenas e médias empresas brasileiras, que passará de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões.
Agora foi a vez dos Juízes Federais do Brasil se manifestar e dizer que a reforma da Previdência é inaceitável, além de que ela viola os direitos e garantias fundamentais do povo brasileiro. Foi um desabafo acompanhado de críticas dos magistrados, que contestam a maneira como o governo vem conduzindo a reforma, sem ao menos ter chamado a população para um debate sério e profundo sobre o assunto. De acordo com os juízes, o texto enviado ao Congresso Nacional vai piorar as condições de vida dos brasileiros.
Há dias tem se tornado freqüente e calorosa a discussão em torno do tema sobre a reforma da Previdência. Governo e alguns especialistas defendem que é preciso fazer a reforma porque daqui a 44 anos - 2060 - teremos dificuldades em pagar as aposentadorias existentes. A alegação fatal é de que a população está envelhecendo muito rápido e até lá teremos menos pessoas na ativa, trabalhando e recolhendo, e um número maior de beneficiários recebendo, o que acabará causando um desequilíbrio. Portanto não haverá dinheiro para honrar os compromissos.
Desta vez nem o bom velhinho foi poupado pela crise. Chegamos ao final de um ano que fez o Papai Noel pular do trenó e bater de porta em porta na busca por uma oportunidade de emprego. A crise está tão feia, que esse ano empresas e comércio de um modo geral veem adiando a contratação desses profissionais. Lojas e shoppings estão entre aqueles que, em função da recessão, estão reduzindo despesas e, portanto não estão contratando os Papais Noéis, que trazem a alegria do Natal e mexem com as emoções de adultos e crianças.
Você cidadão trabalhador brasileiro que achava que um dia a vida seria um mar de rosas e, com uma boa aposentadoria no bolso, estaria pronto com toda a energia do mundo para bater uma bolinha com seus netos e filhos quando se aposentar, enganou-se! No que depender do governo, pode esquecer essa possibilidade e pendurar as chuteiras - a da peladinha com a família. Se aprovada a reforma da Previdência nos moldes que o governo federal está querendo, homens e mulheres terão que trabalhar muito mais que o dobro do tempo exigido pelas regras atuais para se aposentar integralmente e ter a tranqüilidade almejada.