Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Ainda não há motivo para comemoração, tendo em vista que a ocupação cresceu pelo lado da informalidade. O que existe, é que tem muita gente trabalhando sem carteira assinada e por conta própria, sem nenhuma garantia trabalhista. Somos ainda 13,5 milhões de desempregados. 2017 tem sido um ano de pequenas melhorias na economia, Mas, olhando o passado, vemos que há muito que caminhar para recompor o que foi perdido desde que a crise se instalou no país.
Que país é esse? O cidadão comum se deve para a Receita Federal, tem que correr para fazer o pagamento da dívida e pagar juros e correção monetária, sem nenhum desconto ou regalia. Já para os nobres parlamentares e suas empresas que devem milhões a União, existem regalias extraordinárias. A maior delas é que são eles mesmos quem modificam e aprovam as leis, como é o caso do Refis, se beneficiando das armações para diminuir as dívidas de suas empresas e de seus cupinchas. Ou seja, legislam em causa própria e, de sobra, embolsam bilhões do contribuinte.
O alto número de endividados e inadimplentes tem como causa principal a forte recessão econômica que o Brasil vem enfrentando, com deterioração do mercado de trabalho, perda de renda e juros cada vez mais caros. Cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial ocupam o topo do pódio da inadimplência.
Não vai ter jeito e o governo terá que aumentar o rombo nas contas em 20 bilhões de reais para atingir a meta fiscal para 2017. O ministro da fazenda, Henrique Meirelles, reviu as contas e chegou à conclusão de que os 139 bilhões de reais não é suficiente para esse ano. Portanto, resolveu que não ultrapassará o limite de 2016 que foi de 159,5 bilhões de reais. Algo em torno de 2,54% do PIB.
"São milhares de empresas pedindo socorro através da Recuperação Judicial ou a beira da Falência. O desemprego em massa, aliado ao consumo em queda e renda em baixa, acabaram asfixiando a economia e retirando o pouco oxigênio das empresas que já vinham cambaleando frente à crise. Mas felizmente existem boas perspectivas quanto à diminuição dos juros e a volta do consumo, que deverá impulsionar a retomada do crescimento a partir do segundo semestre de 2017", diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB.
Infelizmente o Brasil fechou no dia de ontem mais um ciclo pautado num golpe que retirou da presidência uma mulher que foi eleita via voto popular, e colocou no lugar, um presidente ilegítimo, traidor, desonesto, autoritário, ditador, elitista, vendido ao empresariado e ao poder econômico, enrolado em falcatruas e cara de pau. Enfim, entramos na era da canetada!