A comparação anual não é possível pois a base de dados da agência tem um buraco de informações entre junho e setembro de 2017. De qualquer maneira, no mês de junho de 2018 o mercado fechou com 17,787 milhão de assinantes. No mês, Oi TV e Vivo foram as responsáveis por puxar o mercado para cima.
Pelo menos essa é a posição da Net e da Oi apontada durante o PAYTV Forum 2018, que acontece nos dias 30 e 31 de julho com realização de TELETIME e TELA VIVA. As operadoras, no entanto, divergem quanto à possibilidade de vender canais desempacotados, ou unbundling.
O usuário tem acesso aos planos e promoções, com base no preço ou na qualidade do serviço (cujas informações são baseadas nos resultados da Pesquisa de Satisfação da agência). O aplicativo foi desenvolvido por meio de parceria firmada entre a autarquia e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD), do Ministério da Justiça. A ferramenta tem o objetivo de ser um instrumento que permita informar os consumidores para a tomada de decisão de consumo, fomentando a competição no setor.
Batizado de Agente Virtual Sky, o serviço é tido pela empresa como o primeiro do Brasil capaz de realizar um diagnóstico "técnico e preciso para atendimento receptivo ao cliente em larga escala".
A importação de receptores usados nos serviços piratas vem crescendo substancialmente nos últimos anos, conforme apresentou Marcio Machry, da Cisco OpSec, no PAYTV Forum 2018, realizado nos dias 30 e 31 de julho por TELETIME e TELA VIVA. Segundo ele, foram importados 1,5 milhão de receptores em 2015 e 2 milhões em 2016, com valores de US$ 60 milhões e US$ 91 milhões, respectivamente.
Segundo Guy Bisso, analista e diretor da empresa de análise do mercado de TV paga, a forte queda de base registrada na América Latina tem forte relação com a crise econômica, sobretudo em mercados como Brasil, México e Argentina, mas este movimento aconteceu em paralelo ao crescimento de um novo modelo de distribuição de TV. Dados da consultoria apontam que no final de 2017 o Netflix tinha cerca de 8,5 milhões de usuários no Brasil (o que coloca a plataforma do mesmo tamanho da Net Serviços, maior operadora de cabo do país) e no final de 2018 a estimativa é de 10 milhões de usuários. Seriam, em termos de contratos (accounts), 24% do mercado de TV por assinatura. A discrepância entre os dados absolutos e relativos está no fato de que os usuários de cada conta do Netflix superam o número de assinaturas, pelo compartilhamento de senhas. No entanto, diz Bisson, o Netflix capturaria nesse momento apenas 5% do total de receitas do mercado.