Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Será que dá para confiar nas declarações do ministro, quando ele diz uma coisa e depois faz outra? Pois bem, foi o que aconteceu recentemente com o aumento de PIS/COFINS sobre os combustíveis. Desde o início do ano o governo vinha negando a possibilidade de aumentar impostos, mas foi só as receitas diminuírem para o governo sentar o pau nos impostos sobre os combustíveis. Muito embora o ministro tenha dito que vai centrar esforços em outras formas de arrecadação, é preciso prestar muita atenção em suas declarações e saber que em se tratando de governo "tudo é Possível".
Que país é esse, onde se privilegia escolas de samba e não existe dinheiro para a saúde, educação, transporte, infraestrutura, salários e, sobretudo para fechar as contas públicas? Enquanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, massacra a população para fechar o caixa deste ano aumentando impostos, inclusive sobre os combustíveis, o presidente, Michel Temer, distribui quantias generosas para tentar reverter sua imagem desgastada perante a opinião pública.
O desemprego não deu trégua e o número de desempregados chegou a 2 milhões na Região Metropolitana de São Paulo em junho, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Estamos atravessando um momento muito difícil da economia brasileira. O desemprego continua em alta e a renda do trabalhador está desabando cada vez mais.
Mesmo com os inúmeros esforços do governo em querer baixar os, astronômicos juros da economia, como foi o corte de 1% na taxa Selic nesta quarta-feira (26) promovido pelo Banco central, ainda assim eles resistem e ultrapassam a barreira do suportável, atrapalhando a economia e sufocando o consumo, emprego e a renda do trabalhador. Somente no Brasil existe tamanha aberração. Cartão de crédito com juro de 378,3% ao ano.
Mesmo sob controle e em queda os juros reais no Brasil precisam de monitoramento constante. Caímos dos 14,25% ao ano em julho de 2015, para os atuais 9,25% em julho de 2017. É realmente uma queda significante, mas que ainda não dá para comemorar, pois o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de juros reais, perdendo somente para a Rússia e a Turquia.
Lucratividade em baixa, orçamento apertado e estruturas inchadas, empresas estatais tentam se reestruturar mandando milhares de funcionários para casa através de PDVs e PAEs, economizando bilhões de reais nos próximos anos. Segundo o Ministério do Planejamento, mais de 50 mil funcionários foram dispensados nos últimos anos com programas de demissão voluntária e aposentadoria incentivada. A estratégia é cortar custos e ganhar eficiência, já que algumas dessas empresas continuam com seus planos em aberto, como é o caso da Dataprev e Eletrobrás.